Dias

Está chegando o fim dos dias. Felizes, tristes, marcantes. Alguns choram, outros riem, mas é inevitavel que eles acabem. E eu continuo aqui sozinho, escrevendo para aqueles que não leêm, mas que gostariam de poder ler palavras bonitas as vezes.
Meu querido diario dedado, uma forma chorar seco. Uma forma de dizer que eu amo, mesmo que não demonstrem, porque apesar de toda a carcaça de força, eu tenho coração, sou humano.
Viva os dias finais.

6

Pessoas não entendem o porque disso. Meu estranho jeito de ser. Coisas para ultima hora. Desleixo. Seis blogs. Ninguem lê. Pelo menos esse aqui ninguem lê. Esse é meu. Só meu. Todos são meus. Eu tambem não entendo. Talvez seja algum tipo de maldição, ou de benção. Minha é vida é boa, estranhamente boa. Estranho como as vezes nos vemos no meio de pessoas queridas e só a presença é mais que suficiente para acalentar a alma. Que coisa mais gay, e essa parada de ter um diario dedado também. Parei.

Querido Diario

Dedado.
Hoje eu fui atender um paciente na clinica. Ele quer desistir. Que pena, grandes bosta.
Comi miojo e fui pro meu segundo local de atuação e chorem, eu sou um excelente ator.
Eu não sei, as coisas estão boas, mas podiam estar muito melhor, desgraçado.
Sim, é de você que eu estou falando.
Boa noite, querido diario.
Dedado.

Tempo

Aos sete anos de idade, eu nem sabia quem era Ayrton Senna. Nem sabia direito o que era os carros, velocidade, corridas. Não sabia o que era morte e quando eu assistia uma das corridas do Senna, eu assisti a sua morte. Eu era uma criança. Eu chorei.
Hoje, quinze anos depois, eu ainda torcia, e dessa vez era Felipe Massa. Hoje eu não chorei, mas eu entendi quando o vi chorando. Em questão de segundos muita coisa mudou. Em questão de anos, muita coisa mudou. Mas hoje eu percebi a importância que as coisas de criança tem as vezes, proporções enormes, inimaginaveis. Vou continuar torcendo, por mais que seja dificil as vezes, é a vida.
Espero, que continuemos veloz!