domingo, 5 de outubro de 2008

A Viagem

Incrível como é bom viajar. Poder, msmo que somente por algumas horas ou segundos, se sentir livre como se fosse um pássaro e pudesse voar. Saber que no vento voam aves das mais diversas e que em suas asas estão as sementes de vida. Então de repente se sente teletransportado, como se fosse lhe tirado o direito ou risco de seguir o caminho completo e quando menos se espera chegou-se a um lugar rodeado de seres luminosos e bons. Seres brilhantes de luzes e luzes. Uns poucos com uma grande diferença de magnificiencia que os demais, onde caso existisse formas de mensurar essa diferença, elas seriam inadvertidamente superiores. O que seria para alguns uma experiência de quase morte, para outros seria uma história do mundo das fantasias. Lugares com certeza mágicos e assustadores, mas situações que não se devem evitar. Perder momentos como estes não é mais que mera tolice, é morte. Morte daquilo que se encontra nas crianças que as fazem acreditar em papai noel e outras bobeiras. Morte da nossa inocência.
Viagens que terminam com o duro choque da realidade, onde não se pode mais brincar, onde não se pode mais amar inadvertidamente. Viagens que caminham ao lado da sanidade e da loucura.
A Viagem.

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