domingo, 13 de setembro de 2009

NÃO LEIAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

É sério, não quero que ninguém leia. E não é pra ninguém ler, eu não devia nem escrever, mas hoje eu preciso desesperadamente conversar com alguém e como estou sozinho, eu escrevo. Estou me sentindo carente, estou me sentindo triste. Eu tento falar e ninguém me escuta, ninguém me dá atenção. Acho que eu preciso treinar alguém pra me admirar. E parar de ensinar as coisas que sei. Tem pessoas que mal aprendem e já são muito melhores do que você e eu não gosto disso. Eu queria mesmo falar, mas eu não consigo, não consigo mais. Eu sinto como se tivesse errado em tudo nos momentos de oportunidade que eu tive. Podia ter feito tanta coisa, ter transformado em algo tão mágico, mas foi assim pra mim. É tão bom chorar em palavras. Buá, buá!
E vou continuar com os malditos poemas.


O Maldito Poema

Esse é sombrio
Esse é ingrato
Tardio e chato

Esse tem rima
E tem até dado,
E violão em cima do gato

Este é sozinho
E também solitário
Mesquinho e otário

Esse não passa
De um leve capricho
Que laça o enxerido

Esse tem ódio
E um amor bacana
Do ócio de um muquirana

Esse é de bosta
Eu admito
Que roça no que já foi dito

E sempre repete
Como as estações
Mesmo que leve novas expressões

Tem versos de três
Por que não quero contar
O que me fez ao me abandonar

Fico caído
Como os versos passados
Solto um grito desesperado

E o que vem adiante
Que seja bonito
Mesmo durante o maldito

Folgo e desfaço
O que está escrito
Pois nesse laço ainda há risco

Se desobecer
Ao menos comente
"Tem que crescer essa mente demente"

E que seja bendito
O que há pra dizer
"O poema maldito tem de amadurecer"

A morte precoce
Que vejo adiante
Só pode ser coisa de errante

Se erro infantil
Enquanto estive no cerco
Afirmo viril que ouve acertos

E não paro com isso
Porque quero que saiba
Que esse pobre mestiço caiba

Num canto escondido
De um coração
Inserido em pequena emoção

Só não deixe
De se lembrar
Que para todo o sempre lá vou estar

Parece bobeira
Ou irritação
Falo asneira por não ter diversão

Não leia
Não leia
Não leia

Bobo

terça-feira, 28 de julho de 2009

Sacrifício e merecimento

Se lembre bem, das coisas que você pensa. Você quis falar pra ela, mas não disse nada. Não foram poucas as vezes que você calou, com medo que falasse coisas que não a agradem. Mas muitas vezes você deve ter acertado e você sabe disso. Por que você não é o tipo de pessoa que curte jogar palavras ao vento, você não gosta de desperdiçar seu tempo nem vida. Não gosta de fazer nada em vão, nunca gostou. Sempre quis que as coisas tivessem sentido e objetivo, nunca quis fazer nada por fazer e nunca gostou disso.
Pra que haja merecimento, tem de haver sacrifício. Sim, você se revolta com aqueles que recebem sem merecer. Com aqueles que não se sacrificam pela atenção que tem e que na verdade não merecem atenção nenhuma. Aqueles idiotas que sem sacrifício algum recebem algo de muito valor e não valorizam. Mas você as vezes também se sente idiota, quando se sacrifica demais e parece não receber nada em troca, mesmo sabendo que você merece e muito.
Você sabe do que eu estou falando e espero que sempre se lembre.
Nunca se esqueça que eu te amo e que para que sacrifício remete a merecimento.

sábado, 13 de junho de 2009

Fale comigo diario!

Sim, um lugar onde só tem eu. Exposto a qualquer pessoa que tenha acesso a internet, mas só eu venho aqui, só eu leio de vez em quando. VOCÊ sabe senhor Anderson, que você não gosta de chorar e um dia você vai ler isso aqui e vai saber do que eu estou falando.
Hoje choro com palavras.
E não posso fingir que minhas lágrimas não estão animadas, prontas para saltar dos olhos como que em um queda livre de paraquedismo, ou uma liberdade suicidada. E um dia você vai saber que chora por amor. Um amor verdadeiro, mesmo que passageiro, um amor pra sua vida, mesmo que a vida não dure pra sempre. As vezes você pensa em silêncio, sem compartilhar com ninguém, fica se perguntando quem está iludindo quem e o que exatamente está acontecendo. E o pior de tudo, é que você está lidando muito bem com isso, resistindo ao máximo pensar nela, evitando ao máximo que a palavra saia, mas ela já escapou e já te atingiu em cheio.
E ela tem medo, exatamente como você. E você sente esse medo nela e sente esse medo em você. E essa não é a primeira, nem será a última. E então você se lembra da sua sorte no orkut: O maior erro na vida é o medo de errar. E pensa: "esse maldito, seja lá quem ele for, está com toda a razão." Mas você é quem gostaria de ser o dono da razão, mas não pode. Você é quem gostaria de ser único, original, ao menos pra alguém que não fosse você mesmo.
Por que para todos os outros, você se percebe como um qualquer, exatamente como qualquer outro, como um cara comum. E VOCÊ realmente é um cara comum, nunca se esqueça disso. Afinal de contas, por que é que você teria de ser diferente? Lembre-se que aquela gordinha te achou lindo e que invariavelmente isso ainda vai acontecer muitas vezes. Lembre-se das coisas que você mesmo escreve e que sempre haverá um recomeço. Recomeçando a partir de agora.
Não se preocupe de se sentir sozinho, ao menos você ainda tem a ti mesmo, muitos se perdem pelo caminho. Amor próprio não é uma coisa ruim. Abandone seu orgulho, mas nunca deixe de se amar. E saiba, que mesmo sozinho, VOCÊ sempre vai poder contar comigo, o diario amigo, você mesmo.
O diario dedado.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Jamais me esqueça


Chega de dúvidas, agora são só certezas.

Eu sou aquele que te persegue nos sonhos mais sombrios.
Eu sou aquele mistério nos romances policiais.
Eu sou a chuva que ainda não veio.
Sou dias de sol e noites chuvosas.
Sou mal feito de voar, mas sou livre de pensar.
O poeta que morreu e ressuscitou.
O ladrão de seu bem mais precioso.
E vou pegar carona numa calda de cometa.
Sou afago, arraso, e do mundo.
Sou a metade faltante, ausente, e esperada.
Sou o desejo do inconsciente.
Sou o corpo.
Sou a alma.
Sou deus e o demônio.
Sou o inocente da guerra, o causador da morte.
Sou o rei do baralho.
Ás de espada.
Sou a confusão e o caminho.
A fé branca como a neve.
Esperança clara como o luar.
A sede de uma matança.
A espera de um milagre.
A vida dourada.
Sou metamorfose ambulante.
Eu sou o inicio, o fim e o meio.
Eu sou eterno.
E eternamente quem sou eu.

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Em homenagem ao meu aniversário

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Que bonito

Uau, ter um diario é realmente bonito as vezes.
Eu estava realmente me sentindo bem aquelas semana, mas não pode ser por causa daquilo, não posso deixar ser, prq se pra me sentir daquele jeito eu vou precisar dessa muleta, posso acabar numa cadeira de rodas.
Entenda.
Sei que uma hora vou me pegar lendo isso aqui de novo. Cara, tá mais que na hora de se mexer, vc não pode ficar mal o tempo todo, vamos cara, vamos cara.
Muita tensão, muita mesmo. Mas foi falado tudo que precisava ser dito, tudo.
Nunca fui de mentir, essa é uma estratégia da qual eu não sou muito adepto, mas eu tenho eu sério problema de confiança, parece que é mais fácil as pessoas acreditarem em mentiras que verdades.
Meus pais quase me conhecem, meus pais. Falta pouco para que eu possa ser eu mesmo.
Vou tentar me organizar melhor, definir metas, planejar as coisas, pra não me atrapalhar, não me perder pelo caminho, não posso me dar a esse luxo de ficar perdido mais.
Esclareça as coisas, tome atitudes.
Continue usando os recursos que tem.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Muita coisa

Meu senhor quanta coisa! Agora é hora de manter por um tempo. São muitas ideias.
Vamos lá.
Pai e filho alcolista discutindo pela chave do carro. Filho ameaça bater no pai.
Picolé Wailiki.
Café da roça.

Meu humor oscila, mas tenho lidado bem com isso. É difícil se manter forte, ainda mais sozinho. Nessas horas o conforto caseiro, de uma cidade do interior, alivia as pressões. Transpiro simplicidade, que futuro tem esse lugar.
Uma fonte.

Escrevendo demais.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Banho Gelado

Ô maravilha, queria continuar falando com meu pai. Uma conversa um pouco tensa, mas eu estou me sentindo muito mais leve, e acho que ele também.
Caralho que pira que é a vida, to me sentindo muito bem, encontrando o sentido da minha, conseguindo lidar com as dificuldades.
Vou começar do começo. Dormi as nove da noite, acordei às uma da manhã. Voltei a dormir às cinco, acordei de novo as nove.
Meu pai na porta dizendo: "Tua mãe pediu pra temperar o feijão".
Ok, levantei, não era isso que eu queria, o feijão não precisava de mim.
Internet. Depois se eu lembrar eu coloco aqui as coisas a fazer.
Feijão e relaxamento. Coloquei Vanessa da Mata enquanto temperava o feijão. Depois sentei numa cadeira de área enquanto pensava por dez minutos, me dei conta que estava carente. Fiquei um pouco triste, solitário. Então percebi que a vida continuava, achei bonito estar nessa fase, de reencontro comigo mesmo.
Nossa, que dia. Descobri que não pensar no que te deixa mal e se ocupar de alguma coisa ajuda. Que óbvio.
E pra hoje ainda tem muita coisa. Hoje ta bombando.
Levei um trote e me diverti, tive uma conversa tensa com meu pai, tenho que falar algumas coisas pra eles.
Te cutuco, não cutuco, te cutuco, não cutuco.
Diario dedado, bye!

Eita, o que é toda essa euforia?

Putz, já não sei de mais nada, preciso de mais canal evasão, preciso esvair, passar entre os dedos.
É muita coisa meu amigo, se organize, faça disso um roteiro tbm!

Corre, corre.

Meu deus, quanta coisa. O mundo não para de girar e minha cabeça não para de pensar.
Tô até tendo dores de cabeça ultimamente. Como novamente não tenho ninguem pra conversar, lá vai eu apelar para o diario dedado de novo.
Olá dedado.
Recebi visitas ilustres no meu blog carro chefe. To que não caibo dentro de mim. Um, vá lá, mas dois. Uau.
Muitas ideias (ainda não me acostumei com esse não acento) vou começar a fazer divulgação do blog por emails e msg grátis de celular, só preciso discutir essa pira publicitária com aquele que manja.
Pra não saturar, eu tô tentando escrever várias coisas ao mesmo tempo, mas tô lidando bem com o tempo livre dessa semana. Bola pra frente!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Anderson, vc tá atrasado!

O que eu tenho feito ultimamente, que me atrasa. Fora essa internet, e esse computador, ridiculamente lentos. É cigarro, é insegurança. Essas coisas bestas, que te fazem perder tempo. Mesmo que poucos segundos.
Agora, por exemplo. Tô na casa dos meus pais, eles estão trabalhando. E eu aqui, sozinho. As quatro da tarde e ainda não comi nada, desde ontem as dez. Não vou considerar o sorvete durante o filme do zé do caixão. Entendi o prq que algumas pessoas precisam de diario. É quando elas precisam desesperadamente falar com alguem, e falam com si mesmas.
É isso que to fazendo, prq eu to divagando. Tô enlouquecendo com a escrita, graças a deus. Prq podia ser pior.
Ta tudo fechado, e o que eu to fazendo?
Eu teria coisas mais "importantes" pra fazer, tenho que dar uma "palestra" amanhã, pra uma turma de terceiro ano, observações e conversas e tals. Podia estar me "preparando", mas não é um bicho de sete cabeças, não pra mim. Isso aqui pode ser. Perder tempo.
Mas não aqui, agora.
Esse lugar as vezes me faz parar no tempo, mas eu descobri outras coisas mais interessantes pra fazer. São tantas, mas tantas. Talvez eu esteja preso a algo que me faz perder tempo. Talvez eu goste disso.
Ser psicologo é saber fazer uma boa salada.
Putz, eu to atrasado, é verdade. Comer, lavar, passar.

Até mais diario dedado.

sábado, 4 de abril de 2009

Viagem dedada

Uau, que dia. Adoro viajar e posso dizer que minha viagem de hoje foi quase uma jornada espiritual. Vim escutando de tudo um pouco, tendo várias ideias (sinto tanta falta desse acento). Tinha pensado um monte de coisas pra escrever aqui, esqueci quase todas, mas uma coisa me chamou a atenção.
Tava ouvindo uns mantras no som do carro, era um pedaço mais movimentado da estrada, consequentemente mais estressante. Eu me sinto livre na estrada, como se pudesse chegar em qualquer lugar, para em qualquer cidadezinha e começar uma vida nova, cheia de expectativas, esperança, motivação. Viajar é relaxante.
Bom, mas o que eu queria falar, era em questão de espiritualidade. Tenho me sentindo estranhamente bem, apaixonado pela vida. Isso não é normal pra mim. Algo, me fez ver as coisas de um jeito diferente, um pouco melhor, um pouco mais bonito, mesmo conhecendo a verdade, a realidade. A vida é realmente algo único, tão bom em sua simplicidade, em sentar na frente de um pc e falar da minha vida e pensamentos sem preocupações. Sabendo que ninguem vai ler, que é apenas um divertimento futuro, uma caixinha de lembranças, fotografias dedadas.
Parei pra tomar garapa (eu adoro aquele caldo de cana há anos) tava trocando ideia inocentemente com o dono do lugar, falando que tomava garapa dele a há anos. Então ele me contou que sua esposa morreu faz 3 anos. Me senti estranho. Quatro ou cinco vezes no ano eu vou lá, me lembrava da mulher e nem tinha percebido que não a via. Era como se ela tivesse me atendido da vez passada. Fiquei meio sem jeito. Pensei comigo, olha só como é a vida. Três anos!
Falamos de muita coisa, adoro conversar com eses tiozinhos que vendem caldo de cana. Tudo um pouco e chegamos em deus. Ando renovado, apaixonado pela vida, um processo lento de elaboração do prio ano da minha vida até aqui, estou me levantando e dando os primeiros passos. Ainda dói, mas ta curando. Perdi aquele velho deus no caminho, já fazia um tempo que as coisas eram diferente. Nem sei se cheguei a ter deus.
Ele me falou pra ter fé. É verdade, é preciso ter fé. Se já dificil com deus, imagina sem! Imagino, não muda muito pra mim. Mas gostei das palavras dele, convenceria outra pessoa. Perdeu a mulher, deve ter sido barra. Me contou um pouco de sua vida, trabalhando na roça aos seis anos de idade. Tudo era muito menos fácil que hoje.
Tomei um gole de uma água abençoada pelo Padre Marcelo. Estava com sede, a água era gelada. Estava calor, e não custou nada. Pensei nos religiosos, tive dó de alguns, mas entendi o quanto isso pode fazer bem para alguns. Nem todo mundo pode ser como eu, não é fácil. Foi bom. Voltei pro mantra do carro, sou muito mais oriental hoje, mas é mais uma espécie de torcida. E ainda tenho fé em mim.
Ainda tenho fé na razão, que pobre coitado eu sou, como muitos.
Foi uma viagem maravilhosa, adora viajar. Ando precisando conhecer novos lugares, ando precisando de convites.
Daqui a pouco vou a pizzaria com primos e seus filhos, programa familia. Tô ficando velho e solitário.

Até logo diário dedado.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Mais um dia dedado

Estou meio sozinho e estou com calor. As coisas ainda não mudaram, meu diario de bordo continua o mesmo. Não tenho muito o que fazer nessa nova viagem e fico dedando, mas nem dedar da conta dessa imensa falta do que fazer. Na verdade, o que eu mais sinto falta é de ter alguém pra poder ficar conversando qualquer coisa por horas e horas a fio. Ontem descobri um amigo gay, era de se imaginar, mas eu não imaginava. Legal, mais um pra contagem, da até pra fazer uma porcentagem de quantos em cada dez amigos são.
O mundo é mesmo uma caixinha de bombons. Ontem foi um dia produtivo, encontrei amigos que há muito não via, fiz novos amigos. Nem sei direito o que exatamente é amigo, mas também acho que perdi alguns, inclusive um deles tá fazendo aniversário hoje, 24 anos. Parabéns.
Dizem que uma imagem vale por mil palavras, mas com certeza uma só palavra, dita na hora certa pode valer por mil imagens.
Eu queria ligar pra ela, sei lá. Queria que ela me atendesse. Uma dia eu ligo, um dia ela atende e assim a vida continua, daqui, do meio do nada que são letras transformadas em números, que são números transformados em códigos, que são códigos transformados em informação.
Um diário, um livro aberto para todo o mundo, mas sem leitores.
Privacidade em plena era da informação.
Quase deixei a idéia do outro blog de lado e porque? Por não ter o que fazer.

segunda-feira, 2 de março de 2009

O SuperDia Dedado

Nossa, hoje foi um super dia, não fiz nada.
Só fui a uma Supervisão e ao Supermercado. Detalhe, com uma antiga paixão.
Não foi o dia mais super, mas com certeza foi um dia super, depois disso não fiz mais nada de novo, até aqui. E futuramente sabe o que eu vou fazer? Nada demais.

02/03