Uau, que dia. Adoro viajar e posso dizer que minha viagem de hoje foi quase uma jornada espiritual. Vim escutando de tudo um pouco, tendo várias ideias (sinto tanta falta desse acento). Tinha pensado um monte de coisas pra escrever aqui, esqueci quase todas, mas uma coisa me chamou a atenção.
Tava ouvindo uns mantras no som do carro, era um pedaço mais movimentado da estrada, consequentemente mais estressante. Eu me sinto livre na estrada, como se pudesse chegar em qualquer lugar, para em qualquer cidadezinha e começar uma vida nova, cheia de expectativas, esperança, motivação. Viajar é relaxante.
Bom, mas o que eu queria falar, era em questão de espiritualidade. Tenho me sentindo estranhamente bem, apaixonado pela vida. Isso não é normal pra mim. Algo, me fez ver as coisas de um jeito diferente, um pouco melhor, um pouco mais bonito, mesmo conhecendo a verdade, a realidade. A vida é realmente algo único, tão bom em sua simplicidade, em sentar na frente de um pc e falar da minha vida e pensamentos sem preocupações. Sabendo que ninguem vai ler, que é apenas um divertimento futuro, uma caixinha de lembranças, fotografias dedadas.
Parei pra tomar garapa (eu adoro aquele caldo de cana há anos) tava trocando ideia inocentemente com o dono do lugar, falando que tomava garapa dele a há anos. Então ele me contou que sua esposa morreu faz 3 anos. Me senti estranho. Quatro ou cinco vezes no ano eu vou lá, me lembrava da mulher e nem tinha percebido que não a via. Era como se ela tivesse me atendido da vez passada. Fiquei meio sem jeito. Pensei comigo, olha só como é a vida. Três anos!
Falamos de muita coisa, adoro conversar com eses tiozinhos que vendem caldo de cana. Tudo um pouco e chegamos em deus. Ando renovado, apaixonado pela vida, um processo lento de elaboração do prio ano da minha vida até aqui, estou me levantando e dando os primeiros passos. Ainda dói, mas ta curando. Perdi aquele velho deus no caminho, já fazia um tempo que as coisas eram diferente. Nem sei se cheguei a ter deus.
Ele me falou pra ter fé. É verdade, é preciso ter fé. Se já dificil com deus, imagina sem! Imagino, não muda muito pra mim. Mas gostei das palavras dele, convenceria outra pessoa. Perdeu a mulher, deve ter sido barra. Me contou um pouco de sua vida, trabalhando na roça aos seis anos de idade. Tudo era muito menos fácil que hoje.
Tomei um gole de uma água abençoada pelo Padre Marcelo. Estava com sede, a água era gelada. Estava calor, e não custou nada. Pensei nos religiosos, tive dó de alguns, mas entendi o quanto isso pode fazer bem para alguns. Nem todo mundo pode ser como eu, não é fácil. Foi bom. Voltei pro mantra do carro, sou muito mais oriental hoje, mas é mais uma espécie de torcida. E ainda tenho fé em mim.
Ainda tenho fé na razão, que pobre coitado eu sou, como muitos.
Foi uma viagem maravilhosa, adora viajar. Ando precisando conhecer novos lugares, ando precisando de convites.
Daqui a pouco vou a pizzaria com primos e seus filhos, programa familia. Tô ficando velho e solitário.
Até logo diário dedado.
Tava ouvindo uns mantras no som do carro, era um pedaço mais movimentado da estrada, consequentemente mais estressante. Eu me sinto livre na estrada, como se pudesse chegar em qualquer lugar, para em qualquer cidadezinha e começar uma vida nova, cheia de expectativas, esperança, motivação. Viajar é relaxante.
Bom, mas o que eu queria falar, era em questão de espiritualidade. Tenho me sentindo estranhamente bem, apaixonado pela vida. Isso não é normal pra mim. Algo, me fez ver as coisas de um jeito diferente, um pouco melhor, um pouco mais bonito, mesmo conhecendo a verdade, a realidade. A vida é realmente algo único, tão bom em sua simplicidade, em sentar na frente de um pc e falar da minha vida e pensamentos sem preocupações. Sabendo que ninguem vai ler, que é apenas um divertimento futuro, uma caixinha de lembranças, fotografias dedadas.
Parei pra tomar garapa (eu adoro aquele caldo de cana há anos) tava trocando ideia inocentemente com o dono do lugar, falando que tomava garapa dele a há anos. Então ele me contou que sua esposa morreu faz 3 anos. Me senti estranho. Quatro ou cinco vezes no ano eu vou lá, me lembrava da mulher e nem tinha percebido que não a via. Era como se ela tivesse me atendido da vez passada. Fiquei meio sem jeito. Pensei comigo, olha só como é a vida. Três anos!
Falamos de muita coisa, adoro conversar com eses tiozinhos que vendem caldo de cana. Tudo um pouco e chegamos em deus. Ando renovado, apaixonado pela vida, um processo lento de elaboração do prio ano da minha vida até aqui, estou me levantando e dando os primeiros passos. Ainda dói, mas ta curando. Perdi aquele velho deus no caminho, já fazia um tempo que as coisas eram diferente. Nem sei se cheguei a ter deus.
Ele me falou pra ter fé. É verdade, é preciso ter fé. Se já dificil com deus, imagina sem! Imagino, não muda muito pra mim. Mas gostei das palavras dele, convenceria outra pessoa. Perdeu a mulher, deve ter sido barra. Me contou um pouco de sua vida, trabalhando na roça aos seis anos de idade. Tudo era muito menos fácil que hoje.
Tomei um gole de uma água abençoada pelo Padre Marcelo. Estava com sede, a água era gelada. Estava calor, e não custou nada. Pensei nos religiosos, tive dó de alguns, mas entendi o quanto isso pode fazer bem para alguns. Nem todo mundo pode ser como eu, não é fácil. Foi bom. Voltei pro mantra do carro, sou muito mais oriental hoje, mas é mais uma espécie de torcida. E ainda tenho fé em mim.
Ainda tenho fé na razão, que pobre coitado eu sou, como muitos.
Foi uma viagem maravilhosa, adora viajar. Ando precisando conhecer novos lugares, ando precisando de convites.
Daqui a pouco vou a pizzaria com primos e seus filhos, programa familia. Tô ficando velho e solitário.
Até logo diário dedado.
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